Membro do colectivo estadunidense The Visionaries e oriundo da cidade de Long Beach, LMNO é um talentoso rapper que conta já com cinco álbuns a titulo individual e outros quatro em nome do seu colectivo, desde o ínicio da sua carreira. A adicionar a esta impressionante lista surge este novíssimo ‘Selective Hearing’, onde LMNO é o rosto por detrás dos microfones.
A produção, no entanto, ficou a cargo do aclamado Kev Brown, conhecido no circuito underground por ser um dos que continua manter a chama da ‘golden era’ do hip hop acesa, e reconhecido também pelos seus notáveis trabalhos junto de DJ Jazzy Jeff, De La Soul, Marley Marl, Biz Markie, Raheem De Vaughn ou até mesmo dos próprios Visionaries.
Este álbum saí para as ruas com o selo da edito Up Above Records, cujos detentores são os tambem eles membros do colectivo Visionaries, KeyKool e DJ Rhettmatic.
01-Fanfare
02-The Beat Tape
03-Who's That
04-Show Up Feat. Ariano
05-Selective Hearing
06-Get Away Feat. Francesca
07-The Cause
08-We Got This Feat. Oh No
09-Unheard
10-Make A Way Feat. Georgia Anne Muldrow & Dudley Perkins
11-Raise
Pelo simples facto de Rapidshare ser hospedeiro pra muitos problematicos aki vai um link do album em Zhare. faca katlha no link a seguir:
Sendo o sucesso uma condição transitória no tempo, podemos começar nossa indagação por este caminho: Que motivos nos levam a perseguir algo extremamente fugaz? Aliás, antes disso: O que é "sucesso"? A título de argumentação, vamos pressupor que a busca do "sucesso" faz-se presente em todas as sociedades humanas, contudo, para realizar a análise desse conceito, vamos abordá-lo somente dentro da perspectiva ocidental contemporânea, na qual é a que nos encontramos e podemos falar com certa legitimidade.
No modo de pensar ocidental, o sucesso tornou-se uma medida de valor extremamente excludente; possui-lo é, logo de início, ver as barreiras sociais sendo facilmente transpostas, e quem não o possui vê estas mesmas barreiras acrescidas de preconceitos e juízos de valor. Às vezes, o profissional tem sua capacidade e qualificação, perante o seu ofício, questionadas. Mas, será que a capacidade e a qualificação profissional caminham na mesma medida da aquisição do "sucesso", como este é vulgarmente entendido? Nossa resposta é um peremptório não.
O sucesso, em nossa sociedade hodierna, desvela-se como algo criado, ou melhor, um certo tipo de ideologia proveniente da elaboração intelectual de grupos hegemônicos que detêm os meios de comunicação, engendrando modelos de sucesso e, em igual medida, inculcando na população a necessidade dessa abstração. O "sucesso", recebendo este dimensionamento da mídia, torna-se a medida determinante para quase todo empreendimento humano.
Esses mesmos grupos hegemônicos, em relação ao universo musical, ainda propõem à população a retórica de que se estão divulgando "músicas" realizadas pela população, ou seja, música popular, velando o caráter industrial de seus produtos musicais.
Ora, mas o que é o "sucesso"? Ainda analisando pela perspectiva dos meios de comunicação, podemos entendê-lo como sendo uma abstração tão valiosa quanto qualquer objeto sensível que nos dá prazer, desejável a ponto de ser cobiçado a qualquer preço, mesmo que os "meios" para alcançá-lo passem por algum tipo de velamento. Nesse jogo de sedução, as fábricas dos ídolos se especializam cada vez mais na arte do grotesco; os caçadores de "vítimas" são verdadeiros alquimistas transformando metais de baixa qualidade em ouro. Mas por que vítimas? Sim, vítimas, pois os músicos não se dão conta que são apenas peças descartáveis, substituíveis quando já não são mais úteis para o perfeito funcionamento do sistema – sistema que atua como uma máquina trituradora das potencialidades criativas inerentes a todos os artistas. Os possuidores do aparente sucesso somente se dão conta de sua fragilidade quando resolvem pedir a sua "carta de alforria", quando pretendem pensar sobre os caminhos de sua "arte". Aí já é tarde, a vítima está contaminada pela sedução do "sucesso".
O artista, com medo de perder o "sucesso" conquistado, torna-se um ser subserviente da indústria cultural, um ser dócil e frágil, aceitando a sua aniquilação como um artista responsável e consciente das implicações sociais da sua arte, pagando qualquer preço para manter-se visível perante a massa de consumidores.
É desse modo que o "sucesso" (para muitos) depende de uma "apropriação", ou seja, garantir um espaço junto aos meios de comunicação em massa, para que o pretendente ao sucesso crie uma relação de existência perante um público que, por sua vez, é ingenuamente levado a crer na qualidade do que lhe é imposto e na capacidade do seu ídolo. Portanto, em algumas profissões (como é o caso dos "operários" da música industrial), ter sucesso é aparecer na mídia; aparecer no sentido mais comum do termo, aparecer mesmo não se importando em ser mais um fantoche da indústria cultural. É desse modo que a busca pelo sucesso está freqüentemente permeada pelo não-ser.
Portanto, o operário da música industrial, buscando o sucesso para a satisfação do seu ego, bem como por motivações socioeconômicas, suplanta a essência de viver a sua arte; o lento processo de formação de um artista, pois como nos diz Fischer:
Para conseguir ser um artista, é necessário dominar, controlar e transformar a experiência em memória, a memória em expressão, a matéria em forma. A emoção para um artista não é tudo; ele precisa também saber tratá-la, transmiti-la, precisa conhecer todas as regras, recursos, formas e convenções com que a natureza – esta provocadora – pode ser dominada e sujeita à concentração da arte.
A experiência de ser um artista-criador é um longo processo de aprendizagem, envolvendo o conflito, a dominação de suas emoções, os fracassos iniciais na tentativa de expressar-se por uma linguagem não-verbal (como é o caso da música instrumental) e, antes de tudo, envolvendo um profundo conhecimento da matéria-prima de que dispõe para criar a sua arte (lembramos que a matéria-prima da música é o som). Contudo, os alquimistas da indústria cultural, forjando artistas em caráter industrial somente para engordar cada vez mais suas contas bancárias, já obesas, embotam o lento processo de interiorização das experiências vividas, da lenta formação de um músico-criador e consciente da sua forma artística.
Precisamos entender que o processo de amadurecimento deste músico é lento, mas é desse modo e, somente desse modo, que o artista-criador poderá fazer emergir uma obra com força expressiva e emancipadora. O sucesso será a plena realização das idéias musicais provenientes de todo este processo, para que a sua música seja uma expressão legítima e não apenas um produto musical.
Entrevista de Valete foi por nos encontrada no blogs que ja nao me lembro,mas penso que e no blog de kamikaz_undergraunder,
enfim de uma olhada entrevista feita pelo mano L.E.C.O da conspiracao feita em 2006 ao Keidje Lima AkA Valete (mc de Raiz "a face oculta" Valete e' so' pensamento)
L.V. -Bom, primeiro lugar é uma honra pro blog estar fazendo essa entrevista
Valete - Valete é um Mc que começou a rimar em 97, tive o privilégio desde muito cedo de entrar em mix-tapes, e fiz o meu nome nounderground dessa forma. Sou essencialmente um Mc com uma mensagem de esquerda, mas gosto de estender o meu rap para além do discurso político. Tento ser o mais completo e versátil possível. Dou muito valor à escrita, e por tendência gosto de queimar muitos neurônios a escrever.Neste momento tou a gravar o meu 2º álbum ( o 1º chamava-se Educação Visual) e estou a deixar toda a minha alma nele. Também já deixei muito suor e sangue nas gravações....
L.V. - Bom, mano, como tu mesmo disse agora tu disse que valoriza muito a escrita. pra ti, quanto do rap é letra e quantos % é musica ?
Valete -Mano...em rap não há nada mais difícil que fazer grandes textos, grande liricismo. Tu até podes ter um grande flow, fazer grande música ,mas realmente o mais difícil é atingir altos níveis de escrita. Treinando qualquer um pode ter um bom flow, até ter muita musicalidade, mas escrever bem n vem só do treino, é preciso aptidão para isso. Mesmo assim eu acho que todos os rappers têm que saber fazer boas músicas. Nos Estados Unidos por exemplo a grande maioria dos rappers tem um bom flow, e sabem fazer boas músicas, logo o que distingue os melhores é o liricismo porque flow e musicalidade lá quase todos têm. Flow e musicalidade são requisitos mínimos para todos os mc¿s, nem se devia dar muita importância a isso porque devia ser uma obrigatoriedade. Tu não podes ser jogador de futebol senão souberes chutar uma bola. Todos os
jogadores sabem chutar, mas os que se distinguem são aqueles que chutam com efeito, de trivela e com maior eficácia.. É isso só és mc quando tens flow e musicalidade, depois o que nos vai distinguir uns dos outros é o impacto e a qualidade da nossa escrita.
L.V. -Quantos % pra cada (letra e musica ), 50% cada ?
Valete - É difícil medir isso em percentagem mas posso dizer que para mim a letra conta 60%, a musicalidade 40%... o ideal é ter as 2 coisas e não optar por uma delas...Super-mc's são aqueles que têm grandes letras e grande musicalidade. Ter musicalidade também faz parte da tua construção como MC.
L.V. -Na tua opinião , quem são (ou foram ) os maiores mc´s de todos os tempos ?
Valete - (risos) pergunta fodida... Não vivi a época do Rakim ( que é para muitos o Pai do liricismo) por isso acho que o Nas é o mc mais sólido e consistente que já ouvi até hoje. Por acaso nunca o achei muito transcendente, mas a verdade é que ele já está aqui há mais de 10 anos, ainda é dos melhores, e sempre conseguiu ser criativo, ser forte em street-tap, em sons descritivos, em storytelling, sons educativos, sons políticos, e até provou ser forte em battle no diss ao Jay-z. Para além de tudo é um gajo com um bom flow e em 94 revolucionou nas técnicas de rima, foi dos primeiros a explorar bem a rima silábica.
L.V. - O.k. , sei que grande da tua influência vem de artistas dos anos 90. como ele vê o rap americano hoje e nos anos 90 ?
Valete - Precisava de milhares de palavras para responder a essa pergunta, mas vou tentar resumir o que penso. O fato de Hip Hop nos USA ter-se tornado extremamente comercial ( e lucrativo por conseqüência) permitiu também à e ascensão do movimento underground/independente. Eu acho que o que se passa em mais de 90% do Mainstream americano não é HIpHOp porque não tem verdade, não tem alma e move-se por motivos errados. No cenário underground/independente as coisas têm mais pureza e criatividade, mas o fato de muitos rappers saberem que podem chegar ao mainstream e podem tornar-se milionários faz com que muitas vezes se concentrem em estratégias apenas para chegar a esse fim( o de chegar às editoras majors). E por isso vês muitos rappers no underground a lançar álbuns e mix-tapes a toda a hora com mais preocupação de fazerem buzz para se tornarem famosos, do que em realizar trabalhos de qualidade. Hoje tens rappers no underground que fazem umas 100 músicas por ano. E como é óbvio quantidade não é qualidade. Antigamente sentia-se que tudo era feito com mais amor, com mais carinho. Rappers estavam mais preocupados em serem grandes mc's para entraram no Hall of Fame do que em encherem os bolsos com rap formatado. Outra coisa é que acho que por lá o rap está prestes a esgotar-se. Hoje é muito difícil ficares a ouvir um álbum americano durante 1 semana seguida. Tudo soa a repetitivo. Desde as rimas aos beats, não parece haver nada de novo. É normal, milhões de rimas já foram feitas, milhões de beats também. É cada vez mais complexo ser original por lá. Em relação a Portugal acho que vamos entrar na fase da maturidade, o nosso espaço ainda está muito virgem, ainda podemos fazer muita coisa, temos muita coisa para explorar. Acho que vamos ver a qualidade de rap em Portugal e noutros países a subir, e nos Estados Unidos a decair.
L.V. - Dos rappers do mainstrean , quais tu excluiria dessa lista de "rap formatado " ?
Valete - é assim n oiço tudo por isso não conseguirei dizer todos os nomes, mas eu sinto que nomes como Kanye West, Common, Nas, Roots sentem o que fazem, podia excluir esses.
L.V. - Que podes adiantar do teu disco novo ?
Valete - Posso adiantar que estou a pôr sangue e suor neste álbum, e que sou um privilegiado por estar a trabalhar com todas as condições que sempre desejei. Tenho beats de um dos meus produtores favoritos em todo o Mundo (sam the kid), estou a gravar num grande estúdio, por isso tudo corre sobremaneira. Quanto ao resto posso dizer que vou contar com a participação do Mata-frakuxz, sam the kid, bónus e adamastor, os produtores deverão ser Dj Scotch, Sam The Kid, Condutor e é provável que use qualquer coisa do Dj Link e do Lince. o DJ será o Stick UP,é um mano com nível internacional, finalista do campeonato ITF que se realizou em Portugal, sem dúvida um dos melhores dj's que já tivemos no nosso país.
L.V. - E qual a principal diferença entre o Educação Visual e o disco novo ?
Valete -Eu tinha estipulado para mim mesmo que não lançaria outro álbum que fosse do mesmo nível ou inferior ao Educação Visual. A principal diferença sou eu mesmo, passaram-se quase 4 anos depois do Educação Visual, e estou melhor a escrever, melhor a fazer músicas, estou com mais truques, por isso vais sentir que será um álbum melhor a todos os níveis, e a nível de beats também.
L.V. - E depois desse disco ? quais os teus planos pro futuro ?
Valete - Como Mc , devo entrar em algumas compilações e mix-tapes depois do meu álbum, e fora disso quero revitalizar a editora Horizontal. Vamos lançar no início do ano uma mix-tape do Mata-Frakuxz, e depois temos o projecto Poesia Urbana que deve ter um vol 2 em 2006, e também vamos editar os álbuns a solo do Adamastor e do Bónus.
L.V. - O que o pessoal pode esperar pro poesia urbana 2 ?
Valete -Eu acredito mesmo que vai ser algo de extraordinário, porque vamos estar preocupados em chamar mc's que nesta altura estão num nível muito alto. Hoje em dia em Portugal tens alguns mc's que tudo o que fazem é bom. Já atingiram uma maturidade musical muito boa. Esses mc's estarão certamente na Poesia Urbana 2. Veremos também outros mais novos e manos dos CPLP, estamos atentos a tudo.
L.V. - Como tu vê a nova escola de Portugal ? lembro que uma vez tu disse que dificilmente íria existir uma geração como que tu pertence.
Valete - Eu acho que realmente que a minha geração que apareceu em 96/97 e que tinha nomes como os Micro, Dealema, Chullage, Sam The Kid, Adamastor, Sanrise, Xeg, Nigga Poison, Mafia Suleana etc, era realmente muito boa. Não é fácil apareceram tantos bons mc's em tão pouco tempo. Nesta altura também vejo alguns mc's muito talentosos, mas ao contrário do que muita gente pensa, duvido que aparecerá um super-mc do dia para a noite. Como o nível está muito alto o que vai acontecer é que mc's que apareceram há uns anos atrás se tiverem fome e dedicação vão chegar a uma primeira linha. Isso podes ver em mc's que já editavam cenas e entravam em mix-tapes no fim dos anos 90, não davam muito nas vistas mas que hoje estão muito fortes. Manos como o Royalistik , o Sir Scratch, O Pródigo, e o Bellini são alguns exemplos
L.V. - Associação de palavras :
Keidje Lima : um jovem louco por Hip Hop e que tenta por honestidade e humildade em tudo o que faz. Sem Hip Hop Keidje Lima é pouca coisa.
Valete : Um Mc competitivo pa caralho. Paranóico por tentar sempre ser hoje melhor do que ontem. Acredita que os homens medem-se pelo sacrifício que fazem. E as letras dele têm a honestidade e a humildade do keidje lima, e o perfeccionismo do mc mais exigente. Ele acredita que enquanto não estiver genial está wack.
50 Cent - Fama demais para o talento que tem...
Immortal technique - Elevou o rap de intervenção dando-lhe intensidade e liricismo. Muitas rappers de intervenção são excessivamente moralistas e chatos a rimar. Ele faz rap político com skills.
Canal 115 -3 grandes amigos, diferentes entre si, unidos pelo amor ao hip hop, pelos mesmos valores, e pelos skillz. É um privilégio fazer parte dum grupo com o Bónus e Adamastor, são dos mc's que mais gosto.
Horizontal - Verdadeiro Hip Hop. Rap frontal, marginal feito com amor e liricismo. Editora que caga em cima desses artistas formatados que têm muita fama, mas que fazem mais merda que Rinocerontes. ( pra quem n sabe, os rinocerontes cagam em média 10 kilos de merda por dia ahahah).
The Game -Acho-o mais mc que o 50 cent, n é nada de transcendente, é apenas mais um, mas gosto da cena de ele apesar de vender muito n abusar naqueles clips clichet de bling bling e putas. E o próprio álbum dele tem sentimento e alma. Prefiro levar com ele do que com muitos mc's - diarreia k os americanos lá têm.
Zulu nation - A Fundação. Acho que tudo seria diferente se todos os HipHopers incorporassem o espírito da Zulu Nation. Seria tudo mais belo e verdadeiro.
2pac - Lenda. Sempre senti pureza em quase tudo o que fez. Mas também relevou algumas contradições. Baller e Revolucionário , Unionista e Beef-Maker. Achei que a certa altura o dinheiro fodeu muitas das motivações que tinha. Como Mc tinha muita alma, e boa poesia. Rimava com o coração.
Notorious B.i.g.- Grande mc, grande storyteller, escrita de rua muito inteligente. Grande escritor, mas muitas vezes com uma mensagem muito fútil e destrutiva. Prefiro lembrá-lo pelo seu talento de rima, porque mensagem deixou muito pouca.
Rap brasileiro - Vejo muita consciência no rap brasileiro, rappers politica e socialmente bem preparados, mas em geral noto também alguma dificuldade de criarem compatibilidades da rima com a musicalidade. Muitas vezes sinto que falta flow e envolvência em muitos rappers brasileiros.
Rap português - Está a crescer tranquilamente, sinto alguma pena porque mc's que foram importantes no passado estagnaram e não têm evoluído. Mas alguns mc's estão a trabalhar a sério e estão a pôr o nível muito alto. Isso vai influenciar os rappers mais novos e se calhar daqui a uns 5/ 10 anos vamos ter dezenas de rappers a fazer coisas transcendentes. Acho é que em geral rappers daqui precisam de mais conhecimento, precisam de estar mais informados. Ler bons livros, jornais, blogs e ver bons filmes só ajuda. Nota-se que às vezes bons rappers são muito superficiais. Rimam muito dizem pouco.
Para mais informações visite:
http://www.horizontalrecords.com
“Passando a Palavra” sera ou é o espaço neste blog onde, 1vezes por semana iremos postar entrevistas feitas a artistas mocambicanos e algumas encontras na net sobre artistas estrangeiros todos eles amantes & fazedores da cultura hiphop. Esta entrevistas seram postadas em inglês e português. Como exemplo para esta semana iremos postar duas entrevista encontradas na net 1 em portugues outra em ingles nomeadamente com Kamikaze Valete & com um dos meus produtores favoritos, Kev Brown membro do colectivo Lowbudget Crew & Touch Of Jazz.
Why did you start producing?
I started producing at first because I wanted original tracks to rhyme over...I started off as an emcee. Then once I got really deep into doin tracks...it was just more fun to me.
What equipment did you start with?
I guess my first "real" piece of equipment was an Akai STO0. It looked like a fake-me-out MPC.
How did your first beats sound?
Looking back on things I think my early tracks didn't sound too bad for what I was using. I think they sounded pretty good. I wish i still had my STO0. I still have all the floppy disks of the beats I made off that joint.
How did you improve?
I think I improved just by studying all my favorite producers. Just using their influence as a foundation and building my own style off of that.
What equipment do you use now?
I use an Akai MPC TO000XL now.
When you sample, what type of sample do you look for?
Most of the time with samples I try to find open breaks or parts where the drums drop out... solo instruments. Sometimes you can pan the record left or right and lift different instruments from either side.
What's the first thing you do when you make a beat?
Usualy the 1st thing I do is get my drum sounds together.
How do you make sure the drums fit the beat?
I just do a simple drum pattern at first. Then I'll go back to them later once I have the other sounds in the sequence going.
How do you make sure you bring the most out of a sample?
I just try to EQ the sounds the best I can before I actually sample them in.
How do you know when a beat is finished?
Most of the time I guess I just kinda "know" when the beat is done... When I can put it in song mode and have the intro, verse and hook play...I can spend hours on one beat.
Your beats have a dope feel to them. What seperates a Kev Brown beat from other producers?
I think I throw a lot of my personality into the tracks I do. People tell me a lot my joints have a certain "mood" to them.
What was it like working with Jazzy Jeff?
Working with Jeff was cool...like...creative wise workin' at A Touch of Jazz was great.
I first heard you working with Cy Young, how did you guys meet?
I met Cy Young at an open mic down here in
What have you guys done?
I have a bunch of tracks recorded with Cy Young. He's rhymin' with me on to songs on my upcoming album. Cy has mad songs recorded.
Do you still work with Cy, I haven't heard anything from him in awhile?
I'm still working with him. His work schedule is kinda crazy right now. Cy has a single dropping real soon this summer. You will be hearing from him soon.
What about the Brown Album, what made you want to do that?
My crew kind of pushed me into doing the "brown album". Its cool that I did it because it made people listen that usually wouldn't...
Do you look at that project as a success?
I consider it a success. We sold a pretty good amount of those. And it was the only Jay-Z remix that came out on vinyl as well as cd. I think the vinyl is pretty hard to find now...
Can you explain what the Beat Society is?
Beat Society is pretty much a cipher. But instead of emcees its producers goin' back and forth playin' tracks for the crowd.
Who is the nicest MC coming out in your opinion right now?
The nicest emcees are in my crew. Lowbudget.
What artists would you give free beats to?
Free beats? I don't know man... It depends on what the circumstances are. What producers do you respect in the game? I pretty much respect all the producers. I might not like all of them. But there is some level of respect for all...Even if we don't make the same kind of music you know? My favorites are Pete Rock, Preemo, Large Pro, Dilla, D.J. Scratch, The RZA, The Beatminerz, The whole D.I.T.C., Eric Sermon, Q-Tip. That's just a few I can think of off the top right now.
What's in the works for you?
I have a solo album coming out this fall on Up Above records. Most of the stuff is within my crew. My man Kenn Starr is workin' on his album along with the Isaac Jones project (that's Kenn Starr and Sean Born). Cy Young is still workin' on tracks for his solo joint. D. Roddy Rod has a single dropping this summer along with his MasPyke joints. Critically Acclaimed is slowly working on their album. My man I.Q. is dropping a mixtape soon. I got some joints on that. Kaimbr is working on his solo stuff along with a Big Pun tribute/remix album. Oddisee is working on a mixtape joint. I'm doing a whole album with Freddie Foxxx. That's coming along. Doing remixes here and there. Then you got the "New System" (that's Kaimbr, Cy Young and I.Q.). Its more stuff I can't really remember at the time…
How can MC's get beats off you?
Cats lookin' to work with me can holla at me by email... imkevbrown@hotmail.com I'll put you in contact with my manager. The web site is comin soon. www.kevbrownmusic.com
Shout Outs: Just my whole crew. Lowbudget. Everybody that still got love 4 real music...
Para mais info visite:
www.kevbrown.blogspot.com
A diva do rap Erykah Badu acaba de chegar com seu novo álbum entitulado "New Amerykah". Este ja é o quinto de sua longa carreira e conta com grandes produções 9th Wonder, Sa Ra(Shafiq Husayn,Om'Mas Keith & Taz Arnold), da Stone Strow(Madlib & Georgia Anne Muldrow). “Honey”, o primeiro single, foi produzido por 9th Wonder, ex-Little Brother, e o segundo tema, “The Healer” foi produzido por Madlib, o génio, o produtor, o músico, o rapper, o visionário, o artista. Estes dois temas foram muito bem polidos, apresentam bons acabamentos, mas poderemos perguntar onde está aquela essência demonstrada por Erykah Badu em “Baduizm” e “Mama’s Gun”? Lembram-se do magnífico trabalho de Questlove, James Poyser e J Dilla na produção?Agora eu até percebo o intuito de inovar, de evoluir e procurar novos rumos, mas nos últimos tempos tenho andado de volta de álbuns de Anthony Hamilton, Kendra Ross, D’Angelo, Anthony David e principalmente de Sharon Jones & The Dap-Kings e Amy Winehouse, por isso os sentimentos orgânicos começam a ficar cada vez mais enraizados no meu dia a dia. Apesar disto tudo e apesar de estar mais ansioso pelo regresso de Anthony Hamilton, adoro estas novidades de Erykah Badu.
Playlist:
01.Amerykahn Promise
02.The Healer[Prod.by Madlib]
03.Me[Prod.by Sa Ra]
04.My People[Prod.by Madlib]
05.Soldier[Prod.by Karrien Riggins]
06.The Cell feat Shafiq Husayn[Prod.by Sa Ra]
07.Twinkle feat Shafiq Husayn & Taz Arnold[Prod.by Sa Ra]
08.Master Teacher feat G.A. Muldrow & Shafiq Husayn [Prod.by G.A. Muldrow/Sa Ra]
09.That Hump feat Om'Mas Keith [Prod.by Sa Ra]
10.Telephone[Prod.by ?uestlove & James Poyser]
11.Honey[Prod.by 9th Wonder]
Finalmente! Um dos albuns mais esperados por sinal album estreia do Cy Young mcee do colectivo Low Budget,este que conta com nomes como: Cy Young, DJ Roddy Rod , Kaimbr, Kenn Starr, Kenwood, Kev Brown, Muhsinah, Oddisee e Sean Born.
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O álbum foi lançado pela "Rawkus 50 Apresenta" que surgiu em 2007,um certificado que a gravadora Rawkus lançou que denomina "os proximos 50 artistas importantes do hip-hop" e conta com uma distribuição de forma "digital" on-line, O Kev e os seus baetz aparecem em estilo..................
Tracklist:
01-Intro (this is for...)
02-I Got Chu (prod.Kaimbr)
03-All We Got feat. Kev Brown (prod. Kev Brown)
04-Whatever U Like (prod. Kev Brown)
05-Down 2 Do It (clap) feat. Roddy Rod (prod. Dj Roddy Rod)
06-Good times (prod. Kev Brown)
07-Keep Doin It (prod. Krhysis)
08-Power (cars drive by) (prod. Kev Brown)
09-Gonna Make A Way feat. Wayna (prod. Kaimbr)
10-Feel It (prod. Kev Brown)
FaÇa Katlha Aki